REVIEW: COSMIC GIRLS – HAPPY MOMENT

Olá, como vocês estão?

E cá temos entre nós mais uma review semanal, de um álbum que eu fiquei bem hypado pra escrever sobre aqui. Happy Moment, do Cosmic Girls (WJSN para os íntimos)

Eu acabo me mantendo neutro quanto aos lançamentos delas. Adoro algumas e acho outras bem fraquinhas, então mesmo que curta bastante certas músicas do grupo, não é nada que me chame a atenção e tal. Porém, como já disse aqui algumas vezes, eu sempre me animo pra full álbuns, e elas tem um conceito e uma sonoridade bem legais que poderiam fazer desse álbum algo histórico no ano. Mas será que ele é bom mesmo ou é só um monte de música fraquinha pra preencher tracklist? Vamos ver ai.

Ouçam pelo Spotify:

Pra começar, temos a title, Happy. E ela não poderia ter sido mais bem escolhida. A faixa é exatamente o que o título propõe, sendo um synthpop com umas pegadas de pop-rock no refrão, que é extremamente energético e alegre. O refrão é a melhor parte junto com o rap, mas os versos não fazem feio (achei eles meio ok quando ouvi as primeiras vezes, mas agora tô adorando). Mesmo que eu adore Secret, acho que esse aqui é o melhor single delas até agora, hein.

E o mv só ajuda nisso, transmitindo a aura feliz da música, todo coloridão e bem variado nos cenários, e o melhor: elas não soam 100% avulsas. O maior problema do WJSN era que, até agora, só umas 2 ou 3 meninas eram destacáveis e as outras soavam como enfeite, e aqui isso foi corrigido em boa parte. Já é um grande passo, não?

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E agora começamos as bsides, terreno desconhecido. Ou nem tanto se assim como eu vocês viram a preview do álbum. Mas enfim, precisava introduzir Miracle, né? Ela se assemelha bastante a Secret, acaba soando como uma versão mais explosiva e alegre, o que é ótimo. Os “ai ai ai ai” são bem grudentos…

Seguindo, temos Mr. Badboy. A faixa tem um começo bem bacana, que mistura um ritmo mais retrô que eu não sei identificar com pop e piano, coisa que antecede muito bem o refrão ótimo e explosivo. Mais uma boa faixa.

 

Sugar é bonitinha de ouvir, mas acho que o fato de ela vir após 3 faixas bem boas acaba empalidecendo muito. É boa de se ouvir, mesmo que não seja uma das mais memoráveis. Ah, e os “sugar, ottokhae” são legais e grudentinhos.

E então, vamos ao destaque desse álbum, Babyface. É provavelmente a mais diferenciada das faixas até agora, com uma pecada mais disco e funkeada, e além disso, é beeem fumada, merecia muito um mv bizarro onde elas são transformadas em bebês bem creepy (igual o Twice virando etê no mv de Signal). Destaque pro break eletrônico que serve de bridge.

 

O ritmo desacelera um pouquinho pra Plop Plop, uma midtempo bonitinha e bem genérica. É a mais (e uma das únicas) filler do álbum, mas não chega ao posto de ruim, só é bem esquecível.

Follow Me serve de boa sucessora pra anterior, mas acaba sendo levemente filler também (porém nem tanto quanto Plop Plop). Assim como Sugar, ela acaba não sendo destacável, porém é legal.

 

E então, as coisas sobem de nível com B.B.B.Boo, outro destaque. O instrumental dela é bem esquisito e fora do comum, e isso é um elogio, pois ele vicia bastante, assim como o refrão grudento e aegyozado. Outra boa faixa que podia ter ganhado um mv bem legal.

Chegando na reta final, temos Geeminy, que é bem menos aegyo que todas as outras. Os versos são bonitinhos, mas nada “uau”, já o pré-refrão crescente junto com o refrão explosivo são ótimos. E a parte do rap é bem legal também, a variada que a backtrack dá ajuda bastante.

 

E pra fechar, Closer To You, uma balladzinha orquestral filler típica de encerramento. Ao menos ela tem um pouco mais de pulso e não cai na mesmice. Bonitinha, nada que seja memorável, mas serve de bom encerramento.

Acho que o Happy Moment tá mais do que bom. A sonoridade é bem coesa (como eu disse, essa sonoridade mais eletrônica/synthpop ~futurista~ que elas geralmente fazem, é algo que pode resultar em álbuns ótimos, e esse foi o caso aqui. Só falta ser mais explorado e plau, temos uma identidade sonora) e a tracklist tá organizada direitinho (e isso é provavelmente o 2° componente mais importante pra se fazer um álbum, obviamente o 1° é ter faixas boas). As fillers foram praticamente ignoradas, tendo bem poucas ao longo do LP. Acho que se for pra falar algum ponto negativo, é no máximo o vocal agudo demais nas músicas, mas sinceramente, com tantas farofinhas e farofonas assim, acho que pouca gente vai se importar com isso (eu particularmente nem ligo tanto pra essa parte), então, acho que já podemos dizer que isso aqui vai ser se tornar um dos destaques entre os álbuns do ano. Parabéns, WJSN <3.

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The Misconceptions Of Me ~ Review

Cosmic Girls – Happy Moment

Lançamento: 07/06/2017

Nota: 8,75

TOP3: Babyface, Happy e B.B.B.Boo

E vocês, o que acharam do Happy Moment?

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12 comentários sobre “REVIEW: COSMIC GIRLS – HAPPY MOMENT

  1. Tássia disse:

    Eu fiquei frustrada de Baby Face não ser a title track, aquela porcaria de Happy quase estragou o álbum inteiro pra mim. Mas é, elas tão fazendo um bom trabalho, melhor que Twice isso já tá hahaha.

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