Top 100 de 2017 – Parte 7 (10-1)

Opa, como estão?

Então, depois de 15 dias postando esse top, estou aqui postando o meu top 10 de 2017. Era pra isso ter saído hoje mais cedo, mas eu estava extremamente ocupado conquistando o Craig em Dream Daddy com uns assuntos ai, mas antes tarde do que nunca, não é mesmo? Pois bem, cá estão as 10 melhores faixas desse nosso ano que passou voando, de acordo com a minha humilde pessoa. Sem mais delongas, vamos lá:

10 – Pristin – We Like

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O debut do Pristin foi ok (tanto que eu nem lembrava mais como ele soava até uns dias atrás), mas me fez criar altíssimas expectativas pro comeback… e eu fui atendido. Poxa, isso aqui é a verdadeira personificação de hook song, e com certeza a melhor hook song que tivemos em um bom tempo. É simplesmente impossível não ouvir isso aqui trocentas vezes, os “dududududu” simplesmente te puxam como uma força sobrenatural e não soltam nunca mais, no meu caso me fazendo aceitar até mesmo os versos fraquinhos (mas a bridge de rap é boa).

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9 – FEMM – Samishii Nettaigyo

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O mais legal da Samishii Nettaigyo de 2017 é que ela é basicamente uma versão atualizada da Samishii Nettaigyo dos anos 80 (ao contrário de boa parte do álbum de covers do FEMM, que mantém só a letra mesmo), trocando aqueles sintetizadores oitentistas tradicionais por um pancadão EDM. É basicamente essa a mudança (até o clipe é idêntico ao do Wink, desde a estética até a interpretação delas), e por isso eu ponderei sobre botar ela no top. MAS SAMISHII NETTAIGYO DO FEMM É UMA FAROFA BOA DEMAIS E ELA NECESSITA DESSE LUGAR AQUI.

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8 – Odd Eye Circle – Sweet Crazy Love

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A unit mais esperada do LOOΠΔ não decepcionou nadinha, trazendo singles e bsides bons demais, e dentre essas músicas, a que mais me atraiu foi Sweet Crazy Love, um R&B elegante, intenso, em alguns momentos específicos até meio melancólicos, mas que é uma das coisas mais épicas do ano (lembram daquela sensação de “sorrir por saber que você conhece aquilo” que eu falei há uns posts atrás? acontece com isso também), a intro com o teclado, o pré-refrão que indica que algo icônico está por vir, os sweet mumumu, o mv lindíssimo, tudo isso me faz lembrar que música e clipes também são uma forma de arte.

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7 – EXID – DDD

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E não é que após umas mudanças de sonoridade, o EXID conseguiu atingir seu extremo justamente com o que elas sempre fizeram? DDD na discografia delas não tem nada de novo (é aquilo de Hani e LE cantando os versos, Junghwa no pré-refrão e/ou numa outra parte, Hyerin e Solji gritando no refrão, tudo por cima de um sample muito grudento com uma palavrinha sendo repetida), só que a execução disso aqui é tão boa que torna, de fato, a melhor música que elas lançaram até hoje (e olha que I Feel Good sempre foi imbatível no meu coração).

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6 – B.I.G – 1.2.3

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Bem que dizem que música boa vem de onde a gente menos espera, eu nunca na vida iria imaginar que ia enfiar num top 10 uma música de boygroup nugu que até então só tinha ouvido falar. 1.2.3 é uma faixa tão boa, essa pegada disco com o BPM mais alto que o normal caiu bem demais, e sem falar do refrão grudentinho com os “closer now”. Até o a ironia do clipe oitentista pra uma música setentista combinou direitinho. Parabéns B.I.G, o troféu masculino de 2017 é de vocês.

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5 – Faky – Bad Things

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Eu nem sei muito o que dizer sobre Bad Things, a mistura do eletrônico habitual do Faky com algo mais anos 80 ficou genial, se tornando não só a melhor do Unwrapped mas também a melhor delas em 2017. Pensei bastante sobre enfiar ela ou Keep Out aqui (cogitei por as 2 também, mas We Like não podia morrer na praia), e mesmo que ambas sejam músicas que valem muito a pena ouvir, Bad Things tem toda uma aura mais emocional que a sonoridade oitentista costuma ter, e isso faz muita diferença no produto final, algo bem viciante e digno de fazer uma performance para as paredes. Faky entrou no meu radar em 2017 de uma forma que eu nunca imaginei, e eu sinceramente, estou muito hypado pro 2018 delas (vem LP). Ouçam aqui.

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4 – Wednesday Campanella – Zeami

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Meu pai, que coisa maravilhosa. Por muito tempo eu não sabia dizer qual era a minha faixa favorita do Superman (apesar de ter uma logo quando escutei, isso durou pouco), e conclui que Zeami é a melhor coisa dele. Zeami Motokiyo foi um dramaturgo japonês, e isso se reflete na estrutura teatral da faixa, onde rolam uns violinos em meio a pegada mais orgânica dos versos, até chegar na primeira parte do refrão, cheia de explosões eletrônicas, e então vem KOM_I gritando como nunca de uma forma linda de ver. Vão ouvir isso, se não estarão vivendo do jeito errado. Ouçam aqui

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3 – Brave Girls – Rollin’

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Brave Girls literalmente renasceu no ano passado, e esse ano elas conseguiram superar os dois ótimos singles de 2016. Rollin’ é 100% uma farofa Brave Brothers, com bastante hey!, um refrão grudento, coreografia acessível e marcante (nesse caso nem tão acessível assim), e nesse caso, morando bem ali na linha tênue entre a farofa raiz e o tropical house atual. Rollin’ é a melhor farofa do ano, e a medalha de bronze é pra ela.

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2 – Sunmi – Gashina

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Olha só, que acontecimento raro um top da blogosfera botando Gashina entre as 10 melhores. Mas não tem como, Gashina conseguiu enfiar a Sunmi como uma das novas queridinhas da Coreia. Ela é a Sunmi de 24 Hours e Full Moon, mas Gashina mostra novas facetas dela: uma Sunmi mais animada, ainda mais sensual, e até mesmo meio creepy, e eu, particularmente, gosto bem mais dessa nova Sunmi. Já a faixa é um tropical house, mas com a colocação certa pros sintetizadores, conseguiu se tornar muito mais do que isso. Gashina é maravilhosa, mas…

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1 – Gfriend – Fingertip

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É, a minha música do ano saiu la no primeiro bimestre ainda, e em 9 meses ela continuou firme e forte como a melhor de 2017. Fingertip foi um grande acontecimento pro Gfriend, já que elas finalmente realizaram a tão aguardada mudança de conceito, indo pra uma Kararização diretamente de 2012, com refrão grudento, aqueles sintetizadores que dão até um arrepio quando tocam e o drama na faixa toda. Eu duvido muito que Fingertip um dia pare de colar comigo, pois isso aqui é espetacular e conquistou meu coração logo de primeira. Pena que alguns meses depois meu coração conquistado foi partido, chega até a ser irônico as donas da melhor do ano serem as da pior também.

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E esse foi meu top 10 de 2017. Eu achei esse um ano muito bom pro kpop, e torço pra que 2018 não seja tão abaixo da média quanto foi 2016 para 2015. Essa semana ainda eu tento vir com um post pro miss A e seu chocante disband (quem imaginava, gente?) e post pra Chuu também.

E como fiz no ano passado, esse ano também tem uma playlist com os esquecidos, além das já citadas Love Cherry Motion e Eclipse. Sobre Likey e I Wait, eu jurava que havia botado no top, mas que depois percebi que não estavam, dai como a JYP não coloca nada no Spotify, vão ser apenas citadas mesmo.

É isso, um feliz 2018 pra todos vocês e até o próximo post ❤

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