REVIEW: FEMM – 80s/90s J-POP REVIVAL

Olá, como vocês estão?

E cá estou eu fazendo review pra um dos lançamentos de 2017 que mais me animei.

FEMM é um dos meus atos japoneses favoritos da vida (não que meu conhecimento das coisas de lá seja no mesmo nível do kpop, mas né…), e desde que eu vi o primeiro clipe delas há mais ou menos 1 ano, foi amor a primeira vista. O conceito de “manequins humanos cantando música pop datada” é algo tão simples, mas que funciona tão bem, principalmente pelo fato de que as músicas delas são sempre bem produzidas e ganham fácil o povão do nicho.

Bem, o FEMM-ISATION é fácil fácil top 3 dos álbuns de 2014 (se vocês não ouviram, recomendo fazer isso assim que terminarem de ler esse post), e quando saiu que elas iriam lançar um álbum de covers dos clássicos japoneses dos anos 80 e 90, todos da maneira FEMM de ser, eu fiquei muito animado, e contei os dias pra isso sair. E FINALMENTE ESTÁ ENTRE NÓSSSSSWUE9F8RFGUREHUWIHFNV.

Enfim, ouçam pelo Spotify:

Começamos com My Revolution, com 3 meninas do Faky participando. Ela serve pro 80s/90s J-POP REVIVAL da mesma forma que We Flood The Night serve pro FEMM-ISATION: não acaba sendo o maior hino da coisa, mas é uma faixa bem legal que inicia bem as coisas. Gosto dos instrumentos tradicionalmente japoneses aparecendo na música, principalmente por serem da versão do FEMM (eu honestamente esperava que fosse da faixa original antes de escutar ela)

Candy Girl vem pra continuar o álbum. Como eu falei no post comentando os singles, ela tem um instrumental ótimo, mas o refrão acaba deixando um pouquinho a desejar. Btw, ainda é uma faixa legal. Até escrever essa review eu não tinha escutado a original, e agora estou em duvida de qual prefiro (acho que Hitomi tem pontos a seu favor pelo refrão soar melhor)

E o ❤ grande destaque ❤ do álbum chegou. Samishii Nettaigyo é uma faixa ótima, e ficou ainda na versão FEMM, elas deixaram a música bem rebolativa com os toques de EDM (principalmente no começo), e num todo ficou tudo muito bom. É claramente a faixa-deus do FEMM em 2017 <3. O que curti também foi que o conceito do FEMM permitiu que elas retratassem lindamente a também proposital falta de expressão do Wink. Rainhas.

Achei Donnatokimo meio fillerzinha, hein. Ao menos no álbum, ela perde um pouco de força, principalmente por vir depois de 3 faixas bem bacanas (e depois do destaque da coisa toda). Acho que prefiro o clima emocionante da original, mas pelo menos o refrão EDM é legalzinho.

Mas felizmente as coisas voltam aos trilhos logo depois, com Sumire September Love. FEMM fazendo tropical house é algo que eu não imaginava ver, mas deu certo, a faixa ficou bem gostosinha de ouvir e tal. E achei bacana o contraste que fica da versão delas com a de Shazna.

Seguindo essa vibe de faixas gostosinhas, temos There Will Be Love There. Ela ficaria bem como faixa final do álbum, caso FEMM fosse kpop e tivesse a obrigação de encerrar com algo sentimental. Ambas as versões tem um clima parecido, mas prefiro a do FEMM pelo instrumental cheio de sintetizadores (inclusive, achei bacana que o violão foi mantido)

Dear Friends vai na mesma linha também, sendo uma faixa que provavelmente tem uma letra toda sentimental sobre amizade (presumo eu). Não é lá a mais memorável, mas curti, principalmente o break la pelos 2:50. Só não achei link pra ouvir a original da Kyoko, então vou ficar devendo a comparação.

Voltando aos singles do álbum, Romanhikou. Como eu já disse, ela tem um clima alegrinho até então inusitado pro FEMM (essa sonoridade se faz mais presente no álbum, então deixa um pouco de ser algo fora da curva). O refrão+break, principalmente, são bem legais. Prefiro a delas inclusive, a original não é lá o tipo de coisa que eu costumo curtir.

Nhé, infelizmente o álbum desanda a partir de agora. Sotsugyo veio na versão original do cover (ao invés do remix que ainda sendo fraquinho consegue ser bem melhor), e pra piorar nem tenho nada de interessante na faixa pra destacar. Pois é.

Believe In Love começa promissora até, como algo mais intenso e tal, mas ai ela engrena pra aura de faixas gostosinhas que tava tendo lá em cima, mas sem o “tchan” que precisava. Mas pelo menos ela tem uns sintetizadores interessantes, dava pra terem sido melhor aproveitados (e a original também não é lá essas coisas)

Dessa parte final do álbum, Seven Days War é a melhor. Gostei dessa sonoridade mais calma da faixa, e ela fica ainda mais legal na hora em que se torna basicamente uns “lalalalalala” acompanhados de sinterizadores. Bacana também (a original também)

Konyaha Boogie Back ficou boa nessa versão do álbum, ela é bem mais farofenta do que o remix que vinha no My Revolution (que era mais fiel a original, inclusive(. Curti, apesar de não saber se prefiro o remix ou essa. Só continuo achando ela excessivamente longa, mas enfim…

Pra fechar, 2 remixes: O de My Revolution é até bacaninha, apesar de os versos não se encaixarem com a backtrack EDM, já o de Romanhikou sofre do mesmo problema na faixa toda. Uma pena, porque o instrumental do remix ficou ótimo. Mas de qualquer forma, acho que ambos os remixes são dispensáveis, viu.

Admito que eu esperava um pouco mais do álbum. No papel, a ideia dos covers FEMMizados parece ótima, e nos singles promocionais também, mas no álbum ela acaba soando levemente repetitiva, além de algumas faixas funcionarem bem nele, mas sozinhas não fazerem muita coisa. Mas ainda assim, o álbum funciona muito bem como conjunto, possui faixas bem boas e mesmo tendo algumas fillers, ele não morre em momento algum. Não é o sucessor natural do FEMM-ISATION, mas ainda é bem digno. Rainhas.

The Misconceptions Of Me ~ Review

FEMM – 80s/90s J-POP REVIVAL

Lançamento: 16/10/2017

Nota: 8,0

TOP3: Samishii Nettaigyo, My Revolution e Konyaha Boogie Back

E vocês, o que acharam do 80s/90s J-POP REVIVAL?

Não se esqueçam de curtir a página do blog, e se gostou do post, compartilhe ❤